“Era uma carta de suicídio”, afirmou o jovem de 15 anos, vítima de agressões que começaram na sala de aula em uma escola em Santo Ângelo, no Rio Grande do Sul. Por trás de um biombo, o garoto participou do programa Mais Você, na manhã desta quinta-feira, na Rede Globo. O menino contou que começou a escrever a carta como uma carta de suicídio mas que resolveu pedir ajuda, revelou ele sobre a carta enviada a ABGLT, Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transgêneros, que acabou sendo direcionada a imprensa e à autoridades que tomaram providências quanto ao caso. O programa comentou ainda de um caso de uma menina 17 anos no Espírito Santo, agredida por outras alunas.
O menino foi vítima de um ataque na primeira quinzena de abril na saída da Escola Estadual Onófre Pires, onde iniciou o segundo grau este ano. Por conta de sua homossexualidade, o garoto foi ameaçado e atacado com socos e pontapés por outros alunos. Ao ver que nada seria feito, colocou a boca no trombone. Ele narra que os professores não fizeram nada para ajudá-lo e que agora foi transferido para um colégio particular mas que ainda tem medo de represálias.
O menino foi vítima de um ataque na primeira quinzena de abril na saída da Escola Estadual Onófre Pires, onde iniciou o segundo grau este ano. Por conta de sua homossexualidade, o garoto foi ameaçado e atacado com socos e pontapés por outros alunos. Ao ver que nada seria feito, colocou a boca no trombone. Ele narra que os professores não fizeram nada para ajudá-lo e que agora foi transferido para um colégio particular mas que ainda tem medo de represálias.
O menino contou que o apoio dos pais foi crucial para enfrentar tudo e que seus pais o aceitam e dão apoio. Um especialista ouvido no programa reafirmou o que disse o Jovem agredido. O psiquiatra infantil Gustavo Teixeira, afirmou: “A família tem uma função importantíssima nesses casos. Precisam apoiar para superar o trauma. Sozinho ele não conseguiria”. Segundo ele, uma a cada três crianças brasileiras sabe o que é o bullying na pele. “Todos podem sofrer como eu sofri. Isso tem que acabar”, pediu o menino que culpou a escola e os professores pela violência que sofreu. Ele relatou que por diversas vezes pediu ajuda mas foi ignorado pelos professores.
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